quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Ushuaia 2010 - 5º Dia - 16/11/2010 - 493 km

Saímos de Rocha em baixo de Chuva com destino a Glew, uma cidade da Grande Buenos Aires.
O destino foi escolhido por que a Chris tem parentes morando lá.
Buenos Aires é como São Paulo, cheio de cidades ao redor, onde não se vê as fronteiras e Glew é uma delas.

Fomos até Colonia Del Sacramento onde pegamos o BuqueBus para Buenos Aires. No caminho, de asfalto perfeito, passamos por Maldonado e Punta Del Este para conhecer o ponto turístico e tirar algumas fotos:


Esta é a "La Mano", ponto turístico famoso em Punta e que tem uma história que eu gosto muito, apesar de não acreditar ser a verdade: dizem que esta escultura, e esta outra em Antofagasta, no Chile, La Mano Del Desierto...


...estão "abraçando" a América do Sul. Olhem que interessante a disposição delas no mapa:


Pode não ter nada a ver, mas que essa versão é mais romântica, isso é!

As rodovias Uruguaias são perfeitas, com pavimento bom, muito bem cuidado, bons postos de combustíveis e, uma coisa interessante que vimos na Ruta Nacional 9, foi uma Pista de Pouso de emergência. Isso mesmo, uma pista de pouso, desenhada em um trecho da Rodovia, que se alarga nesse momento para receber um avião, muito legal! Ainda vamos fazer uma viagem só no Uruguai, para visitar tudo lá!

Abastecemos as motos em Montevideu, onde também tivemos a presença de curiosos, perguntando tudo, fixados no fato de a Chris estar em sua própria moto etc, e seguimos à Colonia. A entrada da cidade é linda, com várias Palmeiras plantadas nos dois lados da Rodovia,o que chamou a atenção da Chris, que sabia o valor de uma árvore daquelas, hehehe!

Em Colonia chegamos bem cedo, lá pelas 13:30 hs e fomos direto à agência do BuqueBus comprar nossas passagens.


Quando chegamos, a atendente da agência nos informou que estavam com o sistema "fora do ar" e que se não conseguíssemos comprar as passagens lá, poderíamos comprar diretamente no guichê no porto.
Enquanto esperávamos o tal sistema ressussitar, fizemos um lanche na rodoviária (ao lado) e aproveitamos para fazer o câmbio para Pesos Argentinos e Chilenos, numa casa de câmbio que fica junto à agência.

O BuqueBus que carrega motocicletas e carros é específico e não tem em todo horário como os que carregam apenas passageiros, alías, para passageiros existem inclusive outras agências, como o Colônia Express. O que iríamos era o das 17:30 hs e a atendente nos informou que deveríamos estar no porto às 16:30 hs, quando poderíamos comprar as passagens. Bom, daí pra frente foi uma batalha: quando chegamos no porto havia um tumulto enorme de gente no guichê (que também estava sem sistema) reclamando do atendimento, da falta de sei lá o que, além de muita gente que já havia comprado pela internet já nos trâmites aduaneiros, que ficam no mesmo saguão, uma loucura.
Ficamos de prontidão na fila do guichê, com as motos carregadas no estacionamento (feito para motos pequenas, bem apertado) até que conseguimos comprar os tickets, colocar as motos para dentro e fazer todo o procedimento aduaneiro.


esse é o meu (passageiro)

e esse é o da minha moto

Os dois juntos somam $ 2620 (pesos Uruguaios) o que equivale a R$ 225, naquele dia, lógico! Mais o da Chris e da moto dela, então nesse ponto gastamos "uma nota". Tudo bem, não tínhamos tempo de pegar a estrada, passar para a Argentina em Entre Rios e ir a Buenos Aires, chegaríamos tarde demais na casa da Tia da Chris. E valeu o passeio, o BuqueBus é muito legal mesmo, confortável e com Duty Free lá dentro, hehehe, eu fiquei descansando enquanto a Chris foi namorar alguns produtos.





Chegando em Buenos Aires os veículos já são direcionados para a Aduana, onde os fiscais pediram para ver os documentos e nos deram uma boa viagem, só! Ah, vale mencionar que do lado Uruguaio, no porto ainda, o fiscal da Aduana me pediu a tal Autorização para Transitar a qual me referi ao fiscal do Chuí, mas quando disse que o fiscal na entrada não havia me dado, ele me perguntou por onde tinha entrado e quando falei que era pelo Chui ele deu o Ok para passarmos, muito tranquilo!

Cruzamos Buenos Aires para fazermos os últimos 30 km do dia até a casa da Mariana, tia da Chris. É uma loucura cruzar a cidade! Eram já umas 18 ou 19 horas e o trânsito era absurdo e bem violento. Não existe muito respeito por motocicletas lá, pelo menos nos locais e no dia que passamos.
Abastecemos as motos já perto de Glew e seguimos para a Tia.

Nos esperavam lá a Mariana, a Valéria (prima) e a Veronica (outra tia) que moram em uma propriedade bem grande, com 3 casas, muito legal!



Rolou até um Chimarrão Argentino a noite, acompanhado de "empanadas" caseiras, deliciosas, feitas pela Valéria, sensacional!


Depois da "comilança" fomos descansar, embalados pelos trens que passam bem atrás da propriedade! "...mas eles param as 11 da noite e só retornam às 4 da manhã...", disse a Valéria, já super acostumada com o barulho, hehehehe, mas foi legal, pelo menos eu soube exatamente o horário das 11 e 4 da manhã, hehehehe!

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