A viagem já estava entrando na parte final e vou contar uma coisa: como cancelamos a parte em que faríamos um caminho diferente, voltando pelo Chile e depois entrando pelo Paraguay, tudo parecia que demorava o dobro do tempo, pois já havíamos passado naqueles lugares... Voltar por onde viemos, nunca mais cometo esse erro, foi super cansativo!
Mas seguimos até nosso objetivo!
No meio do caminho, em um dos abastecimentos (Sierra Grande), como de costume fui dar uma olhada nos adesivos colados no posto e encontrei esse vidro aqui:
Lá no topo um adesivo do Moto Clube que o Gaspar faz parte, o Zuando de Botucatú e, logo ao lado, o do amigo Poli, do Rock Riders. Colei o nosso ali embaixo, do IFMR-SA.
É sempre muito bom ver esses conjuntos de adesivos. Sempre tem um conhecido e, não sei por que, dá um certo conforto! Sem motivos, por que continuaremos sozinhos, mas saber que um amigo passou por lá é muito prazeroso!
Mais uma vez, a passagem pela estepe... novamente aquela paisagem sem fim, baixa, mas dessa vez com pouco vento...
Os mosquitos, com menos turbulência para o vôo, aqueles que não pegamos na ida, estavam lá nos esperando:
No meio do caminho, sem muito vento é verdade, vimos o que deveria ter aparecido o tempo todo na viagem; vimos um "cone", tipo um tufão, ou furacão, ou coisa do tipo, lógico que bem pequeno e sem perigo algum, mas ficou marcado na memória!
Novamente, após passarmos Sierra Grande, aquela reta de 110 km para chegarmos à San Antonio Oeste, aquela mesma da ida. Desta vez fiz a anotação certinha no GPS para confirmar a quilometragem. Isso não é novidade nas estradas da Argentina, mas dessa vez eu ia saber quanto andáramos!
Chegamos à Bahia Blanca por volta das 17 horas mas, desta vez resolvemos seguir os sábios conselhos do amigo de Rio Preto, o Neves. Ficamos em um Hotel, antes de chegar à Bahia Blanca, que fica dentro de um posto YPF. É o La Merced, que fica no Km 711 da RN 3, na coordenada S38 42.638 W62 30.102.
Hotelzinho muito bom, com restaurante e atendimento nota 10. A atendente nos deu 10% de desconto por havíamos sido indicados (não sei se é de praxe ou se gostou muito do Neves). Não tem estacionamento coberto, mas dá para guardar as motos atrás do mesmo com segurança. Pagamos AR$ 200.
Fomos até o posto para comer alguma coisa até o restaurante abrir e fazer algumas ligações, mas não tem wi-fi.
Mais tarde jantamos um bom "milanesa" com uma salada e fomos descansar para o próximo dia!
André, vale dizer que o adesivo do RR que viu, foi tb colado pelo Gaspar! Mas, se o Criador deixar, terei minha oportunidade...
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